quarta-feira, 17 de junho de 2015

O Mundo Que Se Vê - CAPÍTULO 6. Entrar/parte 1

CAPÍTULO 6.   Entrar
Chamo-me Diogo Rafael tenho 15 anos e recentemente descobri que não sou igual aos outros Rapazes. Eu consigo prever o futuro às vezes e também consigo mover algumas coisas com o poder da minha mente .
 Descobri que pessoas com poderes especiais são chamadas de OS ou O.S. (Oniscientes Submundanos). E que existem vários grupos espalhados em cada região , mas que poucas pessoas sabem sobre a existência desses grupos.
 Os O.S são um grupo de pessoas que estão dispostas a ajudar as outras pessoas a evitarem acidentes. Eles têm poderes especiais que estão relacionados ao mundo dos fantasmas. Chamado Submundo. Um OS pode usar poderes especiais por que possuem uma espécie de conecção com o submundo. Os poderes deles muitas vezes são relacionados à vontade dos fantasmas. Parece que apenas 1% da população mundial realmente são O.S ativos. Descobri também que além dos OS as crianças menores de oito anos às vezes podem ver fantasmas ou espíritos, porem ao contrario do que dizem eles não tem poder nenhum sobre eles.
Os O.S da minha região estudavam todos os fins de semana por duas horas junto com um rapaz de 26 anos chamado Chef. Chef era muito atencioso dedicado e concentrado no que fazia. Fiquei sabendo do através de Connor que Chef era muito rico e a que ao descobri seu poder ficou bastante assustado mas também viu que poderia ajudar outras pessoas a assustarem certos perigos. Então ele resolveu dedicar toda a sua vida a encontrar OS , na verdade ele foi um dos pioneiros da região. Ele tinha o grupo mais promissor, Com jovens altamente treinados para defender as pessoas dos males do mundo que eles não podem ver
Chef ajudou todos os jovens daquele grupo a desenvolver seus poderes. E apesar de tão jovem era um grande líder. Às vezes era como um pai para aqueles jovens tão diferentes e especiais.
LV havia conhecido Chef aos 10 anos. Ele era responsável por descobrir os novos OS. Algo interessante sobre OS é que eles desenvolviam seu poder , geralmente depois de um choque emocional. Parece que os poderes recebidos do submundo ficavam selados por um tempo, mas logo que eram liberados o individuo podia usá-los deliberadamente. Dessa forma também , ficavam sensíveis para ver e /ou sentir espíritos.
Até o exato momento eu não havia tido um contado direto com nenhum espirito ou outra criatura do submundo. Ou pelo menos achava que não. E os meus poderes não estavam se desenvolvendo na velocidade que eu gostaria que eles estivessem. Na verdade não obtive muito progresso desde uma vez em que entortei algumas colheres e todos acharam que eu estava fazendo uma piada.
“Aprendi bastante coisas sobre telecinesia e outros poderes paranormais, sobre o mundo espiritual e sobre os reais ‘contatos” , que aconteceram durante a historia. Aprendi bastante sobre a primeira grande mulher a usar a telecinesia e torna-la um assunto publico. Mas que mesmo provando seu poder não teve muita credibilidade , por isso os  Submundanos continuam exclusos da mundo.
As férias de inverno começaram e eu passei a andar muito com Connor e LV. Eles eram dois rapazes normais. Bem , tirando o fato de que LV carregava aquele coelho roxo pra todo lugar que ia. E de resto ele era totalmente normal. Ríamos falávamos sobre esportes e implicávamos um pouco coma as coisas erradas que existiam no mundo. Eles realmente se tornaram meus melhores amigos.
Às vezes saíamos com Gustavo e Rafaela e, o Ned Também. Mas Ned estava sempre competindo com LV. Ele queria de toda maneira provar que era o melhor. LV porem não dava muita importância pra essas coisas.
 Sempre que podíamos usávamos nossos poderes para ajudar uma ou outra pessoa em apuros. Ou pelo menos tentávamos. Gustavo era o que estava se saindo melhor as situações que passávamos. Ele podia mover vários objetos, principalmente objetos ligados à eletricidade.
Rafinha tinha um poder bem interessante. Ela tele transportava objetos. Sim , ela não os movia. Apenas os fazia desaparecer de um lugar e surgir em outro. E às vezes ela fazia isso também com um gato preso em uma arvore ou uma criança pequena que atravessara a rua sem perceber o perigo no qual se envolvera.
Ned tinha aquela habilidade de entrar nos sonhos das pessoas , mas também conseguia sentir a presença de espíritos a nossa volta. Quando isso acontecia ele sabia que alguém precisava de ajuda. Quando ele se concentrava bastante ele era capaz de saber o nome completo de alguém só de olhar. Connor apesar de star sempre ali eu realmente não sabia muito bem como funcionava seu poder. Mas eles afirmavam com toda certeza que o rapaz os deixava mais fortes. E eu realmente sabia que era verdade .Sempre que esbarrava ou encostava nele por acidente, u acabava tendo uma pequena visão do meu pesadelo. Pesadelo esse que esta se repetindo já há alguns meses e ultimamente quase que todos os dias .
Mesmo com todo o treinamento , eu não conseguia fazer muita coisa com os meus poderes. No máximo eu conseguia balançar ou mexer alguns objetos mas sempre sem tira-los do lugar. Isto estava se tornando frustrante pra mim.
O tempo parecia passar bem rápido quando estava com meus novos e na verdade primeiros amigos que já tive na vida. Porem meus poderes não se desenvolviam tão rápido quanto o tempo passava. Ned e Gustavo achavam muito estranho eu poder fazer tão pouco. O único dom que eu estava desenvolvendo era o de prever algumas pequenas tragédias antes que essas acontecessem. Mas isso só acontecia quando eu estava em contato com Connor Então eles começaram a me manter distante dele. Não era bom que meus poderes fossem liberados apenas quando tivesse um “condutor” por perto Eles tinham que se desenvolver naturalmente. Se é que esses poderes que tínhamos podiam ser chamados de naturais .
Chef sempre falava pra eu não me preocupar, por que os poderes se desenvolviam diferentemente para cada pessoa. Mas eu queria tanto. Porem algo estava me bloqueando. E eu sinceramente não sabia o que.
Eu definitivamente não conseguia “entrar” naquele novo mundo. Mesmo que fosse o meu mundo agora. O mais próximo que eu tinha de mundo. Isso estava me fazendo sentir como um inútil um fracassado um lixo , um nada. Mas felizmente as coisas mudaram um pouco antes das férias acabarem.


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