CAPÍTULO 6. Entrar
Chamo-me Diogo Rafael
tenho 15 anos e recentemente descobri que não sou igual aos outros Rapazes. Eu
consigo prever o futuro às vezes e também consigo mover algumas coisas com o
poder da minha mente .
Descobri que pessoas com poderes especiais são
chamadas de OS ou O.S. (Oniscientes Submundanos). E que existem vários grupos
espalhados em cada região , mas que poucas pessoas sabem sobre a existência
desses grupos.
Os O.S são um grupo de pessoas que estão dispostas
a ajudar as outras pessoas a evitarem acidentes. Eles têm poderes especiais que
estão relacionados ao mundo dos fantasmas. Chamado Submundo. Um OS pode usar
poderes especiais por que possuem uma espécie de conecção com o submundo. Os
poderes deles muitas vezes são relacionados à vontade dos fantasmas. Parece que
apenas 1% da população mundial realmente são O.S ativos. Descobri também que
além dos OS as crianças menores de oito anos às vezes podem ver fantasmas ou
espíritos, porem ao contrario do que dizem eles não tem poder nenhum sobre
eles.
Os O.S da minha região
estudavam todos os fins de semana por duas horas junto com um rapaz de 26 anos
chamado Chef. Chef era muito atencioso dedicado e concentrado no que fazia.
Fiquei sabendo do através de Connor que Chef era muito rico e a que ao descobri
seu poder ficou bastante assustado mas também viu que poderia ajudar outras
pessoas a assustarem certos perigos. Então ele resolveu dedicar toda a sua vida
a encontrar OS , na verdade ele foi um dos pioneiros da região. Ele tinha o
grupo mais promissor, Com jovens altamente treinados para defender as pessoas
dos males do mundo que eles não podem ver
Chef ajudou todos os
jovens daquele grupo a desenvolver seus poderes. E apesar de tão jovem era um
grande líder. Às vezes era como um pai para aqueles jovens tão diferentes e
especiais.
LV havia conhecido
Chef aos 10 anos. Ele era responsável por descobrir os novos OS. Algo
interessante sobre OS é que eles desenvolviam seu poder , geralmente depois de
um choque emocional. Parece que os poderes recebidos do submundo ficavam
selados por um tempo, mas logo que eram liberados o individuo podia usá-los
deliberadamente. Dessa forma também , ficavam sensíveis para ver e /ou sentir
espíritos.
Até o exato momento eu
não havia tido um contado direto com nenhum espirito ou outra criatura do
submundo. Ou pelo menos achava que não. E os meus poderes não estavam se desenvolvendo
na velocidade que eu gostaria que eles estivessem. Na verdade não obtive muito
progresso desde uma vez em que entortei algumas colheres e todos acharam que eu
estava fazendo uma piada.
“Aprendi bastante
coisas sobre telecinesia e outros poderes paranormais, sobre o mundo espiritual
e sobre os reais ‘contatos” , que aconteceram durante a historia. Aprendi
bastante sobre a primeira grande mulher a usar a telecinesia e torna-la um assunto
publico. Mas que mesmo provando seu poder não teve muita credibilidade , por
isso os Submundanos continuam exclusos
da mundo.
As férias de inverno
começaram e eu passei a andar muito com Connor e LV. Eles eram dois rapazes
normais. Bem , tirando o fato de que LV carregava aquele coelho roxo pra todo
lugar que ia. E de resto ele era totalmente normal. Ríamos falávamos sobre
esportes e implicávamos um pouco coma as coisas erradas que existiam no mundo.
Eles realmente se tornaram meus melhores amigos.
Às vezes saíamos com
Gustavo e Rafaela e, o Ned Também. Mas Ned estava sempre competindo com LV. Ele
queria de toda maneira provar que era o melhor. LV porem não dava muita
importância pra essas coisas.
Sempre que podíamos usávamos nossos poderes
para ajudar uma ou outra pessoa em apuros. Ou pelo menos tentávamos. Gustavo
era o que estava se saindo melhor as situações que passávamos. Ele podia mover
vários objetos, principalmente objetos ligados à eletricidade.
Rafinha tinha um poder
bem interessante. Ela tele transportava objetos. Sim , ela não os movia. Apenas
os fazia desaparecer de um lugar e surgir em outro. E às vezes ela fazia isso
também com um gato preso em uma arvore ou uma criança pequena que atravessara a
rua sem perceber o perigo no qual se envolvera.
Ned tinha aquela habilidade
de entrar nos sonhos das pessoas , mas também conseguia sentir a presença de espíritos
a nossa volta. Quando isso acontecia ele sabia que alguém precisava de ajuda.
Quando ele se concentrava bastante ele era capaz de saber o nome completo de
alguém só de olhar. Connor apesar de star sempre ali eu realmente não sabia
muito bem como funcionava seu poder. Mas eles afirmavam com toda certeza que o
rapaz os deixava mais fortes. E eu realmente sabia que era verdade .Sempre que esbarrava
ou encostava nele por acidente, u acabava tendo uma pequena visão do meu
pesadelo. Pesadelo esse que esta se repetindo já há alguns meses e ultimamente
quase que todos os dias .
Mesmo com todo o
treinamento , eu não conseguia fazer muita coisa com os meus poderes. No máximo
eu conseguia balançar ou mexer alguns objetos mas sempre sem tira-los do lugar.
Isto estava se tornando frustrante pra mim.
O tempo parecia passar
bem rápido quando estava com meus novos e na verdade primeiros amigos que já
tive na vida. Porem meus poderes não se desenvolviam tão rápido quanto o tempo
passava. Ned e Gustavo achavam muito estranho eu poder fazer tão pouco. O único
dom que eu estava desenvolvendo era o de prever algumas pequenas tragédias
antes que essas acontecessem. Mas isso só acontecia quando eu estava em contato
com Connor Então eles começaram a me manter distante dele. Não era bom que meus
poderes fossem liberados apenas quando tivesse um “condutor” por perto Eles
tinham que se desenvolver naturalmente. Se é que esses poderes que tínhamos
podiam ser chamados de naturais .
Chef sempre falava pra
eu não me preocupar, por que os poderes se desenvolviam diferentemente para
cada pessoa. Mas eu queria tanto. Porem algo estava me bloqueando. E eu
sinceramente não sabia o que.
Eu definitivamente não
conseguia “entrar” naquele novo mundo. Mesmo que fosse o meu mundo agora. O
mais próximo que eu tinha de mundo. Isso estava me fazendo sentir como um
inútil um fracassado um lixo , um nada. Mas felizmente as coisas mudaram um
pouco antes das férias acabarem.
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